segunda-feira, 30 de novembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

oh how I wish this day would last forever...


enjoying every single small piece of happiness... while it lasts.

...I've got a tight grip on reality
But I can't
Let go of what's in front of me here
I know you're leavingIn the morning, when you wake up
Leave me with some kind of proof it's not a dream...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Nostalgias...

http://www.youtube.com/watch?v=xLluvXi5nOs (só a primeira musica, que a segunda é um bocado pimba >.<)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

:'(

Impressionismos pouco discretos.

Laryn correu pela areia. Pensou: Não posso ser impaciente, fui impaciente a minha vida inteira. então ficou à espera, meio cega pela luz daquele mecanismo estranho.

Laryn respirou fundo, inalou um perfume adocicado, e surpreendeu-se a gostar dele.

Laryn perdeu-se no escuro, e viu que nevoeiro é acolhedor, mesmo sem ser à luz do telemóvel, o lusco-fusco quase negro sobre as águas e Orion a velar todos os passos, uma clareira no céu para incandescer o caminho, para a levar para casa.

Laryn provou pão com chouriço, bebeu minis... sempre na espera. Então, decidiu-se a não esperar. Decidiu não se importar. Decidiu-se a não se prender.
E foi pescada.. tem o anzol preso nas carnes, mas não luta para se libertar, apesar das suas decisões.

Laryn é um lagostim muito imbecil.


Laryn acorda para o mundo através de uma série de coincidências, auto-desperta-se do torpor mas não liga, não se interessa nem pelo facto de ter acordado. Sente a vida debaixo dos dedos, nas veias, a pulsar. Mas, como disse, não liga.

Laryn tropeça em troncos de árvore, acidenta-se sozinha, como se o seu anjo fosse ainda menos coordenado que ela. Laryn, meus caros, não tem nada de novo para mostrar. Sente-se pequena e invisível, um pequenino lagostim perdido no meio de uma enorme albufeira, sem saber muito bem onde se enfiar. Laryn sente-se cansada e sem voz.

Laryn acorda de manhã... sem saber muito bem como. Laryn escreve sem saber muito bem como. A sua realidade compõe-se de momentos, de estados de On e de Off. E todos os momentos On envolvem um não-envolvimento envolvente que a enrola em mais fio de pesca. Daqui a pouco, não será apenas um lagostim preso em fio, será o carreto do dito.

Mas, apesar da pequenez que a acompanha em todos os momentos.. Laryn sente-se inundada de luz, feita de pequenas partículas douradas que a envolvem e a fazem levitar. Estas, bombeadas pelo seu coraçãozinho de Guarda-Rios, substituem o seu sangue, um Gold Strike em grandes concentrações, embora o dourado não seja propriamente a sua cor. Mas isso também não interessa. Laryn interessa-se por poucas coisas. Definitivamente, não se interessa por si, não há nada aí para ver. Neste momento... Laryn não sabe de nada, não sente nada, não vê mais nada. Ouvir... ouve a "When You Were Young" dos The Killers.. que incandesce o dourado das suas veias até ao melting point....
Laryn não se preocupa... apenas se concentra em enrolar-se no fio, fundir o seu sangue e levitar mais um dia... e espera amanhã ter mais motivos para se sentir assim: imbecil, mas feliz...

Snapshots do mês... parte II

Noites de insónia em Tomar... não ha registo fotográfico, mas fica uma ideia, e o furtivo e encantador rasto de feeling que apesar do nevoeiro não se perde na noite...

"Helena: Vossa virtude é a minha segurança. Quando o rosto vos vejo, deixa a noite de ser noite. Por isso, não presumo que seja noite agora. Nem me faltam mundos de companhia nestes bosques, por serdes para mim o mundo todo. Como, pois, se dirá que estou sozinha, se o mundo todo agora me contempla?" ["Sonho de uma noite de Verão" Acto II, cena I - Shakespeare]














*.* Ann Siems


















For I was asleep and then you found me...

Snapshots do mês... parte I

Chá de menta, um pacote de palmieres um cobertor... e era feliz aqui^^













As flores mais simples, elegantes, discretas e indomáveis...



















Saudades da neve...















A sentir-me enfiada num sonho como a Titânia..
Qual oberon qual quê?! A felicidade vem nos pacotes mais estranhos... e as coincidências também :)



















Toda a mulher deseja um amor assim... Infelizmente, Drácula só há um. O da Mina e mais nenhum :(





Eu sei que passei tanto tempo sem colocar um post...
De facto, andei tanto tempo adormecida, tanto tempo calada e sem esperança...
Foi mesmo necessário criar novos trajectos para a minha vida.

Tendencialmente não costumo escrever tão pessoalmente, escondo-me sempre atrás de confusões de personagens, que se multiplicam e se desdobram em pessoas e coisas diferentes. Mas a essência está lá.

Não tenho que pedir desculpas, sei bem. Uma pessoa "posta" quando pode, como pode, e são tão poucas pessoas que conhecem este blog que nem sei se vai haver alguem que vai chegar a ver isto.

De qualquer forma, sinto que devo um pedido de desculpas mais a mim mesma do que a outros, pelo facto de me ter adormecido propositadamente, por ser mais facil conformar-me com uma vida que não era a minha, nem pra mim; em vez de lutar e de ter esperança que as coisas melhorassem. Porque melhoraram.

Respiro e inundo-me de luz, e as partículas da água inundam-me o cabelo, está a chover mas sinto que as gotas que o céu chora são da mais pura felicidade. Como se jorrassem de uma nascente em mim e não das nuvens, lá bem alto; como se nascessem não de um céu plúmbeo de Thomar mas de uma nova estrela, que brilha, ainda que timidamente, bem quente e com força, cegando-me. Pelo que só posso fechar os olhos e deixar-me à deriva no meio da chuva, porque sei que a Estrela que há em mim sabe o caminho, tem o mapa e levar-me-à a bom porto.

E desta vez, sim, pelo menos desta, não me escondo atrás das minhas private jokes. Alguém que escreva tem sempre private jokes. Nunca deve contar tudo ao espectador, nunca deve revelar as suas arquitecturas mentais. Muito menos eu, que escrevo para fazer a bela da catarse. Quero que as pessoas saibam da minha vida, mas não A Minha Vida.

Enfim.. rodeios não são o meu forte. Prefiro sempre largar bombas, gosto de ver as expressões das pessoas cruas, na assimilação primária, onde não se podem esconder por detrás da máscara.
Não que num blog isso sirva de muito.

Sinceramente não sei muito bem o porquê de estar a escrever este post, sendo que a maneira como o estou a escrever é o que me preocupa menos, para dizer a verdade. Mas há alturas em que as palavras se vertem sozinhas e este blog é mais uma extensão da minha mente por isso look in. Find your place among the ashes and the caos and the priceless little things among my brain that I've kept so close to my heart. Sim, nesta perspectiva metafórica, a minha anatomia é, no mínimo, desarranjada. :) É o preço a pagar pela complexidade...

Embora ja me tenham ouvido a queixar de complexidades, nunca me ouviram a dizer que quero mudar... ;)


Namarye